Não sei o que anda acontecendo, mas falei com uma pá de pessoas que está entregando TCC, tese de mestrado, de doutorado...que tá estudando pra mais um vestibular, ou pra tentar uma bolsa em tal país...uma pilha de nervos generalizada!
domingo, 28 de novembro de 2010
Não é TPM, é TCC!!!
Não sei o que anda acontecendo, mas falei com uma pá de pessoas que está entregando TCC, tese de mestrado, de doutorado...que tá estudando pra mais um vestibular, ou pra tentar uma bolsa em tal país...uma pilha de nervos generalizada!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
E eis que a Martha me salva a falta de inspiração...
O GRITO
Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra.
Ela sabe.
Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para outro.
Ele sabe.
Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio. Sabemos, sim.
Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar este grito com conversas tolas, elocubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe nos nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade se impõe, fala mais alto que nós, ela grita.
Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar este amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle.
A verdade grita. Provoca febres, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona. Mas a verdade é só uma: ninguém tem dúvida sobre si mesmo.
Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem as mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por este caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária ao que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como o esperado, e é feliz, puxa, como é feliz. E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver!
Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto.
Sabe.
Eu não sei por que sou assim.
Sabe.
É...
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Ozzy X Rio
Não sou carioca, não moro no Rio, até concordo, de certa forma, com a opinião dele a respeito da cidade, MAS...acredito que não tem coisa mais irritante do que alguém falando mal do lugar onde a gente mora.
Claro que impressões de lugar são extremamente pessoais (como são todas as outras impressões), e o fato de se gostar ou não de uma cidade visitada é relativo- depende da companhia, do humor, da temperatura, de sorte...
Mas acho que, mesmo quando vem o desapontamento e a decepção com um lugar específico, até por questão de educação (e principalmente por questão de educação!), o melhor é fechar a boca e guardar essa péssima impressão pra muito poucos (até porque a gente não vai fazer uma visita pra um amigo e chega dizendo, em primeiro lugar, que a casa dele tá precisando de uma reforma...bons modos, cadê?).
Uma vez quase saí no tapa com uma amiga (super desagradável) de uma amiga que veio passar um feriado aqui na minha cidade-paraíso e reclamou por quase 3 dias ininterruptos...que aqui não tinha isso, que não tinha aquilo, que o transporte isso, que a gente aquilo, que o preço sei lá mais o que...
Outra coisa que também não entendo: como que alguém decide viajar - pra visitar uma cidade, país, o que seja - na intenção de viver alguns dias agradáveis, de descansar, aproveitar, conhecer pessoas e hábitos novos, E...SÓ SABE RECLAMAR QUE NÃO "SEI EM QUAL LUGAR O CÉU É BEM MAIS BONITO"...
Tem dó!
Até entendo que, pra uns afortunados aí (os viajantes de 1a. ordem) é bem complicado essa coisa de comparação, porque quanto mais os destinos visitados, maior fica o referencial... Só que a pessoa tem que ser muito de mal com a vida pra perder tempo com crítica em dia de descanso.
Pra todos os efeitos, o Rio de Janeiro continua lindíssimo...