quarta-feira, 20 de maio de 2009
"Só porque tenho por ela um apreço imenso..."
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Não faça hoje...
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Homenagem ao dia das mães
Mãe realmente só tem uma.
Alguns tem a sorte de terem duas ou três.
Outros, porém, não tem essa felicidade, mas conseguem achar uma postiça. Porque Deus não deixa ninguém sem mãe.
Só mãe que sabe das coisas (mesmo quando a gente reza pra ela estar errada), que dá o conselho certo, a bronca necessária. Só mãe que dá colo mesmo depois que a gente cresce, que perdoa o erro mais grotesco, que dá o ombro pra que a gente chore pela coisa mais imbecil do mundo. Depois ela vai rir ATÉ da cara da gente, pelo choro exagerado e sem sentido, mas não tem como ficar chateado com mãe. Pelo menos, não por muito tempo, porque a gente sempre vai precisar dela num caso meio urgente.
Gripe sem a sopa da mãe não tem graça, domingo sem abraço de mãe, muito menos. Parece que a roupa lavada pela mãe fica mais branca que a roupa que a gente lava. Comida, então! Nem se fala...Comida de mãe não tem preço, e até deveria ter, pra todo mundo ficar milionário. Parece que mãe sabe temperar. Que faz mais rápido e mais gostoso, sei lá! Mesmo as mães trágicas na cozinha tem alguma especialidade. E o filho gosta e pede sempre mais um prato.
Parece que mãe nasceu com um manual para todas as coisas do mundo. É tudo a mãe que resolve! Ok! Ela não passa, não costura, não faz comida e não tem nenhuma habilidade manual, mas deixa com ela que ela dá um jeito. Não falha uma vez sequer! É a rainha pras coisas impossíveis e inajustáveis!
Mãe também nasceu com dom pra meteorologia. Consegue prever a velocidade do vento e o temporal que vai cair no fim de tarde, mesmo quando tá um sol de rachar. Se ela falar “leva um casaco”, nem pense duas vezes. Se ela der um guarda-chuva, então...não diz que não precisa, porque é pingo grosso na certa!
E pra que pagar psicólogo?? Fala com a mãe! Pra relacionamentos, não tem melhor. E não é porque ela tá vendo de fora, não. Mãe sabe como ninguém como ajustar corações e quem são as melhores companhias pro filho. Se ela disser que não vai dar certo, nem adianta tentar. Ela sabe o que é melhor pra você!
Mãe se torna vidente e cartomante quase sempre, também. Se pintar uma dúvida sobre um trabalho novo, um investimento ou um caso de amor, só pedir a opinião dela, que intuição de mãe nunca falha! Quase sempre sem um fundamento muito plausível, mas é batata! Como dois e dois são quatro! Não ir pelo caminho que ela sugeriu é só pra depois dizer “Que droga! Minha mãe tava certa!”.
Tudo bem, tudo bem! Mãe é um saco de vez em quando! Não importa a idade do filho: ela se preocupa se ele ainda não apareceu em casa ou se não ligou. Dá palpite pra tudo e regula tudo o que a gente come. E tem sempre um amigo que ela não vai com a cara! Sinceridade de mãe também dói, mais do que todas as outras. Mãe não costuma poupar, não, porque “tá falando pro nosso bem” (E o pior - ou melhor! - é que tá mesmo!)...
Ela sempre diz que “não é assim que se faz”, e o triste é que ela deixa a gente fazer errado só pra quebrar a cara (quem sabe um dia a gente aprende...). Levar mãe pra fazer compra exige paciência. Dirigir com ela do lado, mesmo...haja!!!
Mas não briga com ela, não, porque é feio e é pecado. E porque praga de mãe pega que é uma coisa!
Pegar mais do que praga de mãe, só benção de mãe. Dizem que um filho abençoado é um filho guiado por Deus (ou sei lá por qual divindade se acredita) e nada de mal lhe acontece. Nunca.
Mãe, não. Mãe não precisa, porque já é abençoada desde que vira mãe.
Mas não custa pedir pra Deus proteger e guardar com carinho, né?
Afinal de contas,
MÃE É MÃE!!!
Textinho especial pra todas as mães, pra minha (mais ainda), e ultra especial pra minha bisavó, que ontem, coincidentemente, fez 88 anos.
Acho um orgulho ter bisavó! Mais legal ainda é ouvir a minha mãe (sente: a minha mãe!!!!) dizer que vai visitar a vó dela!!!!! Privilégio pra poucos...
Pelos meus cálculos, são mais de 40 bisnetos e uma vida cheia de coisas e histórias, que só mãe pra saber contar. Mãe por 3 vezes, detalhe.
Se Deus me der saúde, ainda quero limpar fralda de filho, fazer comida, ouvir choro, dar conselho e fazer tudo o que só mães são capacitadas pra fazer.
E se Deus me der sorte, quero muito ser igual a minha bisavó...
Sem tirar, nem por!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Faxina necessária!
E percebi que há muito mais de terapêutico numa boa (re)organização do que se imagina!
Entre velhos recibos, papéis inúteis, roupas desgastadas e objetos que nem funcionam mais, pude vasculhar boa parte do meu passado, matar a saudade de várias coisas e jogar muito do que não é e nem foi bom pro lixo, literalmente.
Sou daquelas pessoas que projeta demais o amanhã, mas que não deixa de esquecer nada do que se passou ontem. Guardo todos os trecos do mundo nas minhas gavetas. Sinceramente falando, minhas coisas são parte da minha personalidade, de forma que há muito mais de mim nas minhas caixas e armários, do que eu mesma poderia contar com palavras. Desde fotos antigas (com cabelos medonhos e roupas hilárias – como que alguém me deixava sair de casa naquele estado?!), a cartinhas (e-mails, também peguei a fase da modernidade!) de ex-amores, pequenos souvenirs, fotos de família e cartões de fim de ano dos amigos mais chegados.
Muita coisa que até Deus duvida, eu achei! O diário velho de 95 (onde eu li que o Carnaval daquele ano foi uma porcaria!), o álbum de viagem de férias (com meu rosto super rechonchudo!!! E definitivamente não sinto falta do nariz e do cabelo que eu tinha uns aninhos atrás!!!), o kit que eu usava pra costurar minhas sapatilhas de ballet...Ah, minha coleção de chaveiros (qual a utilidade de uma COLEÇÃO DE CHAVEIROS????? Diz pra mim...)...
Deu pra rir!
E também pra me acabar em lágrimas...
Lembranças de viagens que se acabaram, de pessoas que se foram, de fases que passaram, de relacionamentos que nem me lembrava mais...tudo que não existe mais, só que serviu (e muito!) pra tudo o que eu sou e sinto hoje...
Encaixotar minhas coisas e reorganizá-las teve o lado bom, não só porque eliminei ácaros da minha vida alérgica, ou porque fiz uma ótima ação separando roupas e sapatos pra doação. Nem pelo fato de eu ter colaborado com planeta, separando o lixo reciclável. Mas porque limpou várias coisas em mim, me fez reviver alguns ótimos episódios e descobrir que o passado é saudável, sim.
Dessa vez minha faxina foi por obrigação e necessidade do momento.
Mas tô pensando seriamente em torná-la um hábito e uma psicoterapia, pelo menos de 3 em 3, ou de 4 em 4 meses (até aconselho a prática, também!).
Porque sempre na vida se tem alguma coisa pra reaproveitar, e outro tanto pra se jogar fora...